segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Voto nulo no segundo turno em Teresina, Por que?



Daqui a pouco, como de resto durante toda a semana, vamos ver um debate reunindo os dois candidatos a prefeito de Teresina, capital do Piauí. Firmino Filho (PSDB) e Elmano Férrer (PTB) os dois candidatos representam os mais endinheirados 
desta ex-verde capital. Infelizmente, nós trabalhadores e trabalhadoras, não pudemos por no segundo turno das eleições nenhum candidato que realmente nos represente.

Firmino Filho é o típico candidato da direita. Bem nascido, sangue-azul, o candidato tucano já administrou Teresina por 8 anos (1994-2002), sua administração foi marcada por arrocho salarial para os servidores, terceirização e privatização dos serviços públicos de Teresina. Com ele consolidou-se uma ligação, no mínimo imoral, entre a prefeitura e o SETUT, órgão que reúne os empresários que exploram os transportes públicos da cidade. Com isto nunca se fez a licitação para a exploração deste serviço público essencial e o atendimento se dá da pior forma possível.

O petebista Elmano Férrer (atual prefeito de Teresina) tenta a reeleição. Ganhou a prefeitura de mão beijada do ex-prefeito Sílvio Mendes há dois anos, do qual foi vice prefeito por seis anos. Apesar de hoje tecer duras críticas às gestões tucanas passadas, foi aliado de primeira hora dos pessedebistas, influindo diretamente nas gestões retrógradas e direitistas deles. Apesar de alardear aos quatro cantos uma origem humilde e de ser servidor público municipal, nada fez pelos seus colegas. Minto, fez sim, persegue aqueles que não se dobram ao seu julgo e de seus secretários autoritários.

Ambos estão fortemente ligados às elites endinheiradas, qualquer um dos dois que ganhar o primeiro ato que fizer depois da sua posse será o de beijar a mão dos coronéis que governam esta infeliz-cidade.

É por isto que aquelas pessoas envolvidas nas lutas pela causa do trabalhador e da trabalhadora, os movimentos sociais e os partidos de esquerda. Pregam neste segundo turno o VOTO NULO. E eu assino embaixo.

Enquanto o chefe das polícias cuida de suas conveniências políticas...